












Instalação > 300 metros de bandeirolas multicolores em papel de seda, barbante e tinta spray branca aplicada em estêncil (dimensões variáveis)
Quadrilha é uma obrafeita especialmente para uma exposição de temática "junina" que aconteceu no
Solar dos Abacaxis, no Rio de Janeiro. Ao longo dos espaços do antigo casario estenderam-se mais de 300 metros de bandeirolas multicolores típicas dessa festa. Fundidas à decoração do evento, elas carregavam a frase "Quem não está preso está hoje no Planalto", que se repetia, letra por letra, bandeira por
bandeira, cômodo por cômodo.
Trata-se de uma declaração feita poucos dias antes por Joesley Batista, diretor do grupo J&F, à revista Época, ainda no contexto de sua delação premiada à Operação Lava Jato. Embora o empresário tivesse proferido o termo "organização criminosa", a entrevista foi às bancas estampando a manchete sensacionalista: "(Michel) Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil". Em resposta, o homem de confiança do presidente, Rodrigo Rocha Loures — preso em flagrante com uma maleta com R$ 500 mil de propina - afirmou que o próprio Joesley seria o tal "chefe de quadrilha". Acusação essa já feita inúmeras vezes ao ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, por colunistas da revista Veja, por locutores da Radio Joven Pan e pelo deputado federal (então pré-candidato à presidência) Jair Messias Bolsonaro. Tanto Joesley quanto Temer e Lula, por meio de seus representantes legais, já tentaram processar uns aos outros pelo crime de calúnia e difamação, mas nunca obtiveram êxito.
A obra é também uma homenagem à obra As guirlandas que o artista francês Daniel Buren apresentou na Documenta 7, em Kassel, em 1982.
Trata-se de uma declaração feita poucos dias antes por Joesley Batista, diretor do grupo J&F, à revista Época, ainda no contexto de sua delação premiada à Operação Lava Jato. Embora o empresário tivesse proferido o termo "organização criminosa", a entrevista foi às bancas estampando a manchete sensacionalista: "(Michel) Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil". Em resposta, o homem de confiança do presidente, Rodrigo Rocha Loures — preso em flagrante com uma maleta com R$ 500 mil de propina - afirmou que o próprio Joesley seria o tal "chefe de quadrilha". Acusação essa já feita inúmeras vezes ao ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, por colunistas da revista Veja, por locutores da Radio Joven Pan e pelo deputado federal (então pré-candidato à presidência) Jair Messias Bolsonaro. Tanto Joesley quanto Temer e Lula, por meio de seus representantes legais, já tentaram processar uns aos outros pelo crime de calúnia e difamação, mas nunca obtiveram êxito.
A obra é também uma homenagem à obra As guirlandas que o artista francês Daniel Buren apresentou na Documenta 7, em Kassel, em 1982.

Fotografia > impressão em pigmento natural sobre papel
de algodão (100 x 66,5 cm)