A Agência Transitiva surgiu do encontro de um grupo de jovens artistas interessados em arte, ativismo e dinâmicas de trabalho coletivas. Ao longo de seu ano e meio de existência, a agência realizou, sempre de forma anônima, uma série de ações ou “serviços”, indo da intervenção urbana, passando pela tradução de textos em língua estrangeira, até a participação em debates. Esta era sua apresentação:   

"Não é um coletivo de arte, nem uma empresa. Surgiu em janeiro de 2013 no Rio de Janeiro e teve como inauguração das suas atividades a tradução e publicação independente do 'Guia para exigir o impossível' (texto de Gavin Grindon e John Jordan e produção do Labofii, Laboratory of Insurrectionary Imagination). É um espaço-veículo para estudos e ações não-convencionais em arte, política e história das ideias. Conjugamos verbos no presente e no futuro. Nós coletamos. Nós nos apropriamos. Nós intercedemos. Nós somos transparentes. Nós não estamos sozinhos. Nós temos inimigos. Facilitamos serviços de abordagens, consumações e reações em cadeia. Aceitamos trocas".

               Participei do grupo até 2014, junto de Maíra das Neves, Pedro Victor Brandão, Kadija de Paula, Jeferson Andrade, Lucas Rodrigues e Lucas Sargentelli Icó. Ao fim do primeiro ano, compilamos nossas atividades em uma publicação independente, Agência Transitiva Ano 1.