Performance > partituras projetadas em vídeo maepado, bateria, piano, 02 caixas de som (aprox 1h por instrumento)
Solo é uma obra que trata do processo de aprendizagem na música, mais especificamente na tradição do jazz.
A ideia é dar a ver ao público o que está por trás de todos os momentos de improvisação livre no palco: a saber, uma rotina de prática solitária, repetitiva, não-criativa e muitas vezes frustrante dos músicos. Prática esta que passa, com frequência, pelo estudo meticuloso de solos de jazzistas do passado.
Um por vez, músicos profissionais de jazz são convidados a reproduzir temas cujos solos tenham se tornado icónicos em seus respectivos instrumentos. Sem conhecimento prévio das faixas, eles contam se baseiam unicamente na leitura da partitura, projetada em grande formato e sincronizada com a gravação original, que é transmitida através de caixas de som. O exercício é repetido tantas vezes quantas forem necessárias para que as notas tocadas ao vivo coincidam com as ouvidas pelo público na gravação. Quando o presente e o passado começam a fundir-se, e a gravação e a execução ao vivo se sobrepõem, a peça termina.
O seu título, Solo, evoca tanto a solidão do músico fora do palco como o caráter contra-intuitivo do ato que é reconstituir fielmente no presente o que antes foi pura improvisação.
A ideia é dar a ver ao público o que está por trás de todos os momentos de improvisação livre no palco: a saber, uma rotina de prática solitária, repetitiva, não-criativa e muitas vezes frustrante dos músicos. Prática esta que passa, com frequência, pelo estudo meticuloso de solos de jazzistas do passado.
Um por vez, músicos profissionais de jazz são convidados a reproduzir temas cujos solos tenham se tornado icónicos em seus respectivos instrumentos. Sem conhecimento prévio das faixas, eles contam se baseiam unicamente na leitura da partitura, projetada em grande formato e sincronizada com a gravação original, que é transmitida através de caixas de som. O exercício é repetido tantas vezes quantas forem necessárias para que as notas tocadas ao vivo coincidam com as ouvidas pelo público na gravação. Quando o presente e o passado começam a fundir-se, e a gravação e a execução ao vivo se sobrepõem, a peça termina.
O seu título, Solo, evoca tanto a solidão do músico fora do palco como o caráter contra-intuitivo do ato que é reconstituir fielmente no presente o que antes foi pura improvisação.
Video teaser > performance no Ateliê 397 / Galpão Cru, São Paulo, BR
+ Textos Críticos > Solo: uma partitura para descompassos
por Ana Paula Lopes and Cadu Gonçalves