Exposição individual nas Duas Galerias, Belo Horizonte, BRA
16.04 a 26.05.2019



A fim de se auto diagnosticar portador de um distúrbio de sono desconhecido, consistindo na impossibilidade de acordar na hora estipulada, o artista realizou uma experiência caseira: dormir um mês amarrado a um antigo relógio de ponto portátil — usado no século XIX para assegurar que os vigias noturnos realizavam suas rondas em fábricas e galpões — para manter um registro preciso de sua atividade noturna. Com mais de 30 despertadores mecânicos em funcionamento na galeria, a obra apresenta ao público o método e os resultados desse "estudo de caso" em primeira pessoa, conjugando sem pudor a ciência dos sonhos de Freud, as estruturas de dominação do capitalismo industrial e o amor louco dos surrealistas.








+ Obras > O sono louco, 2013 – 2016
+ Entrevistas > O sono louco por Yolanda Vilela
+ Entrevistas > Quem vigia o vigia? por Wagner Nardy





  créditos
registros fotográficos Daniel Pinho
diagramação do painel
Rita Sepúlveda de Faria
montagem
Alessandro Lima