Exposição individual nas Duas Galerias, Belo Horizonte, BRA
16.04 a 26.05.2019
A fim de se auto diagnosticar portador de um distúrbio de sono desconhecido, consistindo na impossibilidade de acordar na hora estipulada, o artista realizou uma experiência caseira: dormir um mês amarrado a um antigo relógio de ponto portátil — usado no século XIX para assegurar que os vigias noturnos realizavam suas rondas em fábricas e galpões — para manter um registro preciso de sua atividade noturna. Com mais de 30 despertadores mecânicos em funcionamento na galeria, a obra apresenta ao público o método e os resultados desse "estudo de caso" em primeira pessoa, conjugando sem pudor a ciência dos sonhos de Freud, as estruturas de dominação do capitalismo industrial e o amor louco dos surrealistas.
+ Obras > O sono louco, 2013 – 2016
+ Entrevistas > O sono louco por Yolanda Vilela
+ Entrevistas > Quem vigia o vigia? por Wagner Nardy
créditos
registros
fotográficos Daniel Pinho
diagramação do painel Rita Sepúlveda de Faria
montagem Alessandro Lima
Exposição individual na galeria Janaina Torres, São Paulo, BRA
17.10 a 15.12.2018
Baseada no livro de Georges Perec Pensar / Classificar, de 1985, a exposição pretende reconstituir — de forma quase detetivesca — a cronologia de uma vida a partir dos resíduos materiais acumulados ao longo dos anos. Os mais de 3000 itens repertoriados vão desde roupas velhas a fotocópias de textos de faculdade, passando por objetos de cozinha, livros, catálogos, até fotografias de família e contas, recibos e boletos. Ao fazer a memória (e o esquecimento) passar pelo filtro do mundo exterior, As Coisas funciona menos como o museu pessoal do artista e mais como um arquivo comum de uma geração compartilhada.
+ Obras > As coisas, 2018 – 2020
+ Textos críticos > Censo demográfico 2018: As coisas por Leonardo Araujo Beserra
+ Folder da exposição
créditos
registros fotográficos João Paulo Racy
assistente de pesquisa e catalogação Natália Marchiori
arquitetura Helena Cavalheiro
interlocução crítica Leonardo Araujo Beserra
diagramação dos painéis Ana Carolina Montenegro
revisão de textos Mariana Moura, Lívia Lima
montagem Arão Nunes / Gala Art Instalation
agradecimentos Camila Goulart, Galeria Janaina Torres, Pedro Chueke Franca, Tania Chueke, Silvio Jablonski, Vera Dodsworth, Humberto Baranek, Fernando Jablonski, Pedro França, Pedro Victor Brandão, Lucas Cureau, Tatiane de Assis
Exposição individual com acompanhamento crítico de Nathalia Lavigne,
MIS/Paço das Artes, São Paulo, BRA
30.01 a 18.03.2018
Em (Still) Brazil, Daniel Jablonski dá forma a uma extensa pesquisa acerca da representação da imagem do Brasil em outras culturas, com foco em obras cinematográficas. Os diferentes trabalhos que compõe a exposição – áudios, vídeos e objetos – se articulam organicamente ao redor de uma coleção de 250 stills (capturas de telas) de filmes estrangeiros das mais diversas épocas e nacionalidades.
As imagens capturadas, congeladas no momento em que surgem as palavras "Brazil" ou "Brazilian", fazem mais do que reforçar os clichês atribuídos ao país e o que seria uma suposta "brasilidade". Quando analisadas em conjunto, elas apontam para um fato importante: as referências ao Brasil não têm função real nas tramas, mas funcionam apenas como uma forma de contraponto. Assim, o país surge como uma espécie de avesso dos roteiros, um lugar imaginário no qual todas as promessas, sonhos ou fugas dos personagens são enviados sem qualquer perspectiva de realização.
+ Obras > (Still) Brazil, 2017 – 2018
+ Textos críticos > (Still) Brazil no Paço das Artes por Nathalia Lavigne
+ Textos críticos > Learn Dutch to know Brazil por Marília Loureiro
+ Entrevistas > Vídeo-entrevista Paço das Artes por Priscila Arantes
créditos
registros
fotográficos Lauro Rocha
edição de áudio e vídeo Alexandre Gwaz
assistentes de pesquisa Mariana Teixeira, Natália Marchiori
revisão do português Mariana Moura
diagramação do painel Ana Carolina Montenegro
agradecimentos Priscila Arantes, Larissa Souto, Flavio Silva, Natália
Marchiori, Camila Goulart
Exposição individual com curadoria de Bernardo Mosqueira,
Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro, BRA
25.06 a 16.09.2018
As imagens capturadas, congeladas no momento em que surgem as palavras "Brazil" ou "Brazilian", fazem mais do que reforçar os clichês atribuídos ao país e o que seria uma suposta "brasilidade". Elas evidenciam o fato de que não há apenas uma visão sobre o Brasil no exterior, verdadeira ou falsa, mas uma extensa diversidade de possíveis representações, na qual o público pode tanto se identificar com os clichês como também repensar sua própria identidade.
+ Obras > (Still) Brazil, 2017 – 2018
+ Textos Críticos > S|Z – A exposição (Still) Brazil por Bernardo Mosqueira
+ Folder da exposição
créditos
registros
fotográficos João Paulo Racy
revisão do português Mariana Moura
diagramação do painel e do folder Ana Carolina
Montenegro
montagem estrutura Elizeu Paiva e equipe Blarte
agradecimentos Bernardo Mosqueira, Ana Luisa Chafir, Camila Goulart
Exposição individual na galeria de arte Antonio Sibasolly, Anápolis, BRA
26.02 a 20.04.2018
A exposição Mistérios Caseiros aconteceu na Galeria Antonio Sibasolly em 2018 como resultado do prêmio atribuído no 23º Salão Anapolino de Arte Contemporânea do ano anterior. Foi composta por versões inéditas de trabalhos realizados entre 2012 e 18, tais como O Ultimo instantâneo da intelligentsia Europeia, Diante do Aparelho, O sono Louco, entre outros. Eles não apenas tratam de temas do cotidiano, como sugerem a ideia de uma arte feita em casa, com economia de recursos.
+ Obras > O último instantâneo da intelligentsia Europeia, 2010 – 2014
+ Obras > Diante do Aparelho, 2016 – 2018
+ Obras > O sono Louco, 2013 – 2016
+ Obras > Ocidente / Oriente, 2014 – 2016
+ Obras > Todos os nomes, 2012
+ Obras > Os anos possíveis, 2014 – 2016